domingo, 31 de março de 2013

No Channel Ten, coletiva com a primeira-ministra da Australia

Luiz (via blog Café com Jornalista)

No quinto dia vocacional do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil – Austrália, o jornalista do grupo visitou do Channel Ten. A emissora conta com boa estrutura – inclusive helicóptero – e cerca de 30 funcionários na área editorial, incluindo jornalistas, cinegrafistas e produtores. Nesta quinta-feira (28) passei o dia todo na emissora, tendo a oportunidade de acompanhar do estúdio os telejornais da emissora.

Luiz com repórteres do Channel Ten na redação de Perth

Pela manhã, pouco depois da 8 horas, fui recebido pelo chefe de reportagem do Channel Ten em Perth, Dougal Wallace, que me intimou a acompanhar a repórter Aleisha Banner em coletiva de imprensa com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard. Num parque em Belmont, região metropolitana de Perth, Julia inaugurou a Great Eastern Hwy, avenida que liga Perth a bairros da região leste e cidades vizinhas. O ato foi apenas simbólico, porque a ampliação da avenida – agora com três pistas em cada sentido e ciclovia – foi entregue há algumas semanas.

Como fazia mais de três meses que a primeira-ministra não dava as caras em Perth, os jornalistas presentes aproveitaram o raro momento para perguntar à ministra sobre recentes problemas políticos em seu governo. Na Austrália existem dois partidos predominantes: Labor Party (lembra o PT) e Liberal Party (lembra o PSDB). Os Labors governam o país, mas os Liberals vivem melhor momento na Austrália Ocidental. Ou seja, em Perth Gillard não estava pisando em território político favorável. Foi polida, destacou o que o governo federal tem feito pela Western Australia e aos jornalistas não falou por mais de 20 minutos.

De volta à TV, fui muito bem recebido pela gerente de notícias do Channel Ten em Perth, Kerri Sands. Ela me apresentou toda a estrutura que a emissora dispõe para o jornalismo e, fato que também é importante, levou-me à cafeteria da emissora para tomar um café. De setor em setor, conheci a âncora da emissora em Perth, Narelda Jacobs, que já foi intercambista do IGE nos Estados Unidos. A ela não precisei explicar o quanto esse intercâmbio é válido profissionalmente.

Com a âncora do telejornal do Channel Ten para a Austrália Ocidental,
Narelda Jacobs (ex-intercambista do IGE)

I'm a Docker

Luiz

Nas primeiras apresentações formais do grupo, costumava dizer que torcia tanto pelo Dockers quanto pelo Eagles. Os rotarianos gostavam da declaração, mas em seguida sempre diziam que eu precisava escolher entre um dos dois times da Austrália Ocidental na AFL (Australian Football League). Foi o que eu fiz no decorrer do programa.

Luiz com camisa do Dockers: presente dos
hosts Ed e Jean McKinnon

Por influência das famílias anfitriãs - apenas um host torce não torce para o Dockers -, acabei escolhendo o time roxo e branco de Fremantle. Feita a escolha, fui sendo agraciado com lembrancinhas do Dockers. A última delas foi uma camiseta do time, presente de Ed e Jean McKinnon, que têm cadeira cativa nos jogos do time no Paterson Stadium, em Perth.

O jogo em campo oval é muito interessante. É bem mais dinâmico que Rugby e os gols, anotados com os pés, apesar da bola oval, podem valer um ou seis pontos. Um dos melhores jogadores da liga é o carioca Harry O'Brien, que defende o Collingwood FC. São 22 jogadores em cada time, sendo 18 titulares e apenas 4 reservas.

Centro de treinamento do Dockers, em Fremantle: salários
mais altos na liga podem chegar a 1,5 milhão de dólares
australianos (R$ 3 milhões) por temporada 

Após o intercâmbio, quando chegar a Melbourne, vou tentar assistir a uma partida do estádio. Vai depender muito da disponibilidade de jogos por lá. E quando voltar ao Brasil, claro, escreverei muito mais sobre esse esporte que é o preferido dos australianos.

sábado, 30 de março de 2013

Descanso antes da reta final do programa

Bell Tower, em Perth
Luiz

O IGE Brasil-Austrália já passou da metade. E para repor as energias antes da reta final do programa, o grupo teve um dia e duas noites de descanso no hotel Ascot Quays, no retorno a Perth. Para parte do grupo, o dia de descanso teve caminhada.

Na tarde de quarta-feira (27), com exceção de Regina, o grupo optou por um passeio no Centro de Perth, com direito a testar o transporte público de Perth. Os ônibus gratuitos do centro são confortáveis e passam de cinco em cinco minutos.

Uma das paradas foi na belíssima Bell Tower, uma torre com sino no centro da cidade. Por lá, comprei alguns postais, souvenirs e tirei fotos dos cadeados em formado de coração, colocados na torre por casais apaixonados. Moda em Paris, a mania está pegando entre os australianos e turistas que visitam a cidade.

Cadeados dos apaixonados na Bell Tower

No decorrer da tarde, o grupo também visitou o bairro de Subiaco, onde fica o Paterson Stadium, casa dos times de futebol australiano Dockers e Eagles. Por aqui, por influência da maioria das famílias anfitriãs, virei torcedor do Dockers.

À noite, o grupo se dividiu na hora do jantar. Meire e eu optamos por um lanche rápido seguido de passeio na estação central de trens de Perth. De lá é possível embarcar para cidades vizinhas, como a história Fremantle - cidade portuária com cerca de 25 mil habitantes. Também passeamos por algumas lojinhas do centro, retornando para o hotel às 21 horas. O dia seguinte, de visitas vocacionais, seria bem puxado.

Mina de ouro e visita à prefeitura no última dia em Kalgoorlie

Luiz

Foram apenas quatro dias em Kalgoorlie-Boulder, a "capital" do ouro na Austrália. No último dia por lá (terça-feira, 26), o grupo teve a oportunidade de visitar a mina de ouro da cidade (Super Pit), passear pelo centro na hora do almoço e, ainda, de visitar a prefeitura da cidade. Tudo isso antes de pegar o voo de volta para Perth, às 18 horas.

Fernando: pausa para foto em mirante

Luiz: rumo à mina de ouro

 Chá da tarde na Prefeitura de Kalgoorlie, com vereadores

Na visita à mina de ouro, o grupo foi conduzido pelo rotariano John Caterton. Por azar, ventou e choveu forte (fato raro em Kalgoorlie) e algumas paradas para fotos tiveram de ser canceladas. Mas valeu a pena conferir a maior área de extração de ouro do mundo. Tudo é grandioso por lá e o tamanho das máquinas utilizadas para remover as rochas impressiona.

A pausa para o almoço foi em um restaurante no centro da cidade. A maioria optou pelo tradicional Fish and Chips (peixe com batata frita e pequena porção de salada). Depois da refeição, separei-me do grupo por um instante para tomar um expresso e procurar os correios para enviar alguns postais a amigos no Brasil. Aproveitei que ainda tinha tempo sobrando para comprar um presente para Ines, minha namorada.

À tarde, o grupo visitou a prefeitura, mas o prefeito não estava na cidade. Então, fomos recebidos por gente do primeiro escalão do prefeito - inclusive pela assessora de comunicação, a jornalista Lauren Chapman-Holle - e por três vereadores, que na Austrália Ocidental não recebem salários. No final do dia, parte do grupo se emocionou na despedida no aeroporto. Kalgoorlie deixará saudades. O voo para Perth, apesar do tempo ruim, foi tranquilo.

No aeroporto, agradecimento especial às famílias anfitriãs:
Bill e Denise Franklin (hosts de Luiz e Bruno),
Frank e Nina Andinach (Tico), Craig Hicks (Fernando),
Mario e Cathy Cudini (Meire e Regina)

terça-feira, 26 de março de 2013

Jornalista do grupo tem dia vocacional no Kalgoorlie Miner

Luiz (via blog Café com Jornalista)

Na visita vocacional desta semana, tive a oportunidade de visitar o Kalgoorlie Miner, principal jornal de Goldfields – a maior região da Austrália Ocidental (Western Australia). O jornal, que publicou na segunda-feira (25) matéria sobre o time brasileiro do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) do Rotary, foi fundado em 1895 e ainda funciona em sua primeira sede, um prédio histórico no centro da cidade.

Publicado diariamente (exceto aos domingos, quando circula um semanário), o único jornal de Kalgoorlie-Boulder tem tiragem de 9 mil exemplares. Isso aos sábados, dia em que o jornal tem 64 páginas. Para uma cidade de 31 mil habitantes, a tiragem do Kalgoorlie Miner pode ser considerada ótima.

A boa tiragem e o número expressivo de anunciantes permitem ao jornal manter uma equipe com 17 jornalistas e 3 fotógrafos. O expediente começa cedo, por volta das 8 horas, com reunião de pauta às 8h30. Participei da reunião da última segunda-feira e pude notar que, por aqui, não existe a figura do pauteiro. O repórter tem de sugerir as pautas e, se o assunto for bom, trabalha apenas uma matéria naquele dia – se o assunto for muito bom e exigir investigação, terá ainda mais tempo para finalizar a reportagem.

Luiz entre o chefe de reportagem Jarrod Lucas e a editora-chefe interina
Nadine Parsons: Kalgoorlie Miner conta com 17 jornalistas

O comércio da cidade gira em torno da mineração. Lembra muito a cidade de Minacu-GO (onde morei em 2007), que vive em função da exploração de amianto. O clima por lá também é árido, mas alguma coisa em agricultura e pecuária pode ser feito devido à proximidade do Rio Tocantins. Em Kalgoorlie-Boulder, pelo contrário, a água doce vem encanada de Perth, a mais de 600 km de distância. Há vários lagos na região de Goldfields, mas para azar dos locais todos são de água (bem) salgada.

Ao contrário das outras visitas técnicas, no Kalgoorlie-Miner não fiquei só olhando. Supostamente para testar minha capacidade de entrevistar e escrever em inglês, Nadine me passou uma pauta para o dia: ligar para as igrejas da cidade para saber qual a programação para a Sexta-feira Santa e para o fim de semana. Tarefa concluída em menos de duas horas, apesar da dificuldade para entender o inglês australiano.

Para minha sorte, o sotaque de Nadine eu pude compreender muito bem – por ter estudado inglês na Cidade do Cabo. A próxima pauta será escrever uma matéria curta sobre algum ponto turístico do Paraná. Escolhi as Cataratas do Iguaçu.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Grupo se apresenta em Kalgoorlie

O IGE Brasil-Austrália deixou Esperance no sábado (23), em viagem de aproximadamente 5 horas, rumo a Kalgoorlie-Boulder. A cidade da mineração na Austrália Ocidental preserva sua arquitetura do final do século 19, quando a corrida do ouro levou desenvolvimento à região. Hoje, a cidade se mantém rica por conta da exploração de ouro e níquel.

Vista do centro de Kalgoorlie-Boulder: cidade história tem
como base de sua economia a extração de ouro e níquel
O grande problema de Kalgoorlie é a falta de água, que é trazida de Perth - a cerca de 600 km de distância - por duto. Conta a história local que após a inauguração da obra a água custava a chegar e, acreditando que o projeto havia falhado, o engenheiro cometeu suicídio por conta disso. Um dia depois de sua morte a água chegou.

Um pouco da história dessa interessante e quente cidade, de 31 mil habitantes, o grupo pôde conhecer num tour feito pela cidade no domingo (24). No dia seguinte, o grupo teve as visitas vocacionais e fez sua apresentação formal a clubes de Rotary da cidade. E nesta terça-feira (26), além de uma programada visita à mina de ouro, tem na agenda a partida para Perth. A viagem, dessa vez, será de avião.

Na reunião com os Rotary Clubs de Kalgoorlie e de Boulder com as
intercambistas Chelsea, do GSE que vai para o Brasil e Pillar,
adolescente que passa um ano na Austrália pelo intercâmbio de jovens
 

domingo, 24 de março de 2013

Grupo tem churrasco inesquecível no Cape Le Grand National Park

No quarto dia em Esperance, quinta-feira (21), o time brasileiro do IGE na Austrália teve uma série de atividades. Depois da visita à Prickle Farm - fazenda de propriedade aborígene arrendada pelo Rotary Club de Esperance (leia mais aqui) -, foi a vez de conhecer o Cape Le Grand National Park.

Trilha de acesso ao Monte Le Grand, com bela vista de Hellfire Bay

Localizado a 50 km de distância de Esperance, o parque nacional leva nome francês porque foram os franceses os primeiros europeus a explorar o local, que considerado um dos mais belos destinos turísticos da Austrália Ocidental. Quem tem a oportunidade de conhecer se depara com uma areia fina - especialmente na Lucky Bay - e tão branca que chega a parecer farinha de trigo. Fenômeno que ocorre por não existirem rios (que trazem consigo sedimentos) nas redondezas.

Foi na Lucky Bay que o time de IGE teve para o almoço mais um delicioso churrasco preparado pelos rotarianos de Esperance. Com o dia nublado, ninguém arriscou entrar nas águas geladas do Índico, mas todos aproveitaram para passar um bom tempo vislumbrando a paisagem.

Meeting
À noite, o grupo fez sua segunda apresentação formal na cidade, desta vez no Rotary Club de Esperance Bay. Mais solto e com mais tempo, o time brasileiro fez apresentação um pouco mais longa do que em outras reuniões.

Regina com o presidente do RC Esperance Bay
na tradicional troca de flâmulas

Na reunião daquele clube, ao contrário do "momento feliz" eles têm um momento de confraternização diferente. Um membro aponta uma "falha" de outro companheiro, que tem de pagar uma "multa" (um moedinha), sendo o dinheiro coletado revertido para a Fundação Rotária.

Quando as "falhas" são apontadas, todos caem na risada. Warren, que levou o time para um passeio de iate, pediu multas para cada integrante do time brasileiro. Entre os argumentos estava o fato de Luiz não ter provado uma espécie de ostra crua e de Regina e Meire não terem usado biquíni - naquele dia, só Fernando caiu na água.

sábado, 23 de março de 2013

Terra abençoada

Luiz

A passagem por Esperance me ajudou a compreender o quanto o Brasil é abençoado. Esta pequena cidade australiana, com cerca de 15 mil habitantes, tem um litoral com belíssimas praias, cenários paradisíacos, mas não tem os rios e o verde do Paraná.

Na fazenda arrendada pelo Rotary, falta de água
levou à construção de grandes reservatórios 

Como Esperance é terra de fazendeiros, inevitavelmente, todos do grupo de IGE tiveram a oportunidade de conhecer fazendas. Visitei uma já no meu primeiro dia na cidade (veja aqui).

Na sexta-feira (22), todos conheceram uma fazenda que o Rotary Club de Esperance Bay arrendou dos aborígenes. O clube preparou um café da manhã para o grupo lá na fazenda. Por lá, grandes reservatórios precisaram ser construídos para suprir a falta de água durante parte do ano.

Café da manhã na fazenda!

Evitei dar pitacos sobre o que vi nas fazendas por aqui - ou até mesmo ficar fazendo comparações entre Brasil e Austrália nessa área - por considerar que, no grupo, apenas Fernando tem conhecimento técnico para tanto. Mas não foi difícil notar que as três colheiras (duas de verão e uma de inverno), possíveis no Brasil, causariam inveja a qualquer agricultor na Austrália Ocidental. Por aqui, a luta é para ter uma colheita por ano.

O trabalho é bem feito e os australianos contam com bons equipamentos, mas a natureza não os privilegiou tanto quantos nós, brasileiros.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Comi carne de canguru

Luiz

Luiz momentos antes de provar
carne de canguru: aprovado!
Meu ex-chefe em O Diário e também na Band Maringá, Milton Ravagnani, já tinha me aconselhado - ao saber de minha vinda para a Austrália - a provar carne de canguru. Provei e... gostei!

A oportunidade surgiu no churrasco (tipo australiano, com carne grelhada) que minha família anfitriã em Esperance preparou para mim, na terça-feira (19) à noite. No jantar também tivemos carne bovina, batata, saladas e vinho.

No dia seguinte, contei o feito aos demais membros do IGE e todos queriam saber como era o gosto da carne de canguru. Posso dizer que é macia, bem magra, menos saborosa que porco ou gado e diferente de qualquer outra carne que eu já provei. Se for para arriscar, diria que se parece um pouco - mas bem pouco - com pato. Há quem diga que parece com carne de cachorro, mas esta nunca comi e nem acho que vou comer.

No jantar, ganhei de minha hostess Louise um porta copos do Dockers, um dos dois times de futebol australiano da Austrália Ocidental - o outro é o Eagles. Vinha dizendo nas apresentações do grupo - para delírio da galera - que torcia tanto por um time quanto pelo outro, mas agora já me sinto um pouco mais Dockers.


Grupo faz segundo passeio de barco, desta vez em mar aberto

O IGE Brasil - Austrália está tendo oportunidades únicas desde o início do intercâmbio, em 8 de março. Na manhã desta quarta-feira (20), Tico e os membros do time fizeram um passeio de barco na costa de Esperance. Foi a segunda oportunidade do grupo num iate, mas foi a primeira em mar aberto.

Warren Slater, the captain, foi intercâmbista de jovens no Brasil, em 1981 

Fazia um pouco de frio e o tempo estava nublado, volta e meia com leve garoa, mas isso não atrapalhou em nada o passeio até ilhas próximas a Esperance. Passeio que foi proporcionado pelo rotariano Doug Slater - host de Fernando na cidade - e por seu filho Warren Slater, dono do barco.

Grupo pela primeira vez em mar aberto: todos
tomaram comprimido e ninguém ficou enjoado
Warren, que em 1981 passou um ano em São Paulo no intercâmbio de jovens do Rotary, arriscou algumas palavras em português e colocou música brasileira para tocar durante a viagem. Ele e Fernando aproveitaram a parada próxima a uma ilha para mergulhar, apesar da água gelada.

Foi uma experiência maravilhosa, acompanhada também pelos hosts de Bruno e Luiz, respectivamente Kim Beale e John Gray. À tarde, após almoço em um restaurante à beira mar, o grupo visitou o Porto de Esperance.

Esperance-WA: belas praias e água cristalina

Primeira vez
O primeiro passeio de barco do grupo aconteceu ainda em Perth. Em 13 de março, dia do aniversário de Tico, o time fez um cruzeiro de iate no estuário Rio Swan. O dia estava quente e teve céu de brigadeiro, como pode ser visto na foto.

Meire e Luiz no passeio de iate no estuário do Rio Swan

Ao contrário do passeio em Esperance, em Perth o grupo almoçou no próprio iate, que ficou ancorado por cerca de uma hora em área afastada da cidade. Além de o almoço estar delicioso, o grupo foi brindado com a aproximação de cisnes negros, facilmente atraídos por comida.

Fernando, Meire, Regina e Bruno: almoço no iate!
Muitos ex-intercambistas avisaram que o IGE era bom demais, mas ninguém do grupo podia imaginar que era tanto.

Perth vista do iate em manhã ensolarada

Na terceira apresentação formal, grupo canta Garota de Ipanema

Depois de se apresentar no Roraty Club de Mill Point e na conferência distrital, o grupo fez a primeira das duas apresentações formais previstas para Esperance - terceira cidade no roteiro do IGE Brasil - Austrália.

No Rotary Club de Esperance, Garota de Ipanema
saiu mais afinado do que nos treinos
A apresentação foi no RC de Esperance. O clube é formado apenas por homens, mas suas esposas compareceram em grande número para prestigiar o grupo que, para retribuir, cantou garota de Ipanema. Bruno mandou ver no violão e os demais, nos vocais. Tanto a apresentação formal (com slides) quanto a música renderam elogios.

Os membros do IGE foram presenteados com uma caneta e aproveitaram o momento de confraternização para entregar flâmulas de seus clubes padrinhos. Também na reunião, os membros entregaram cópias dos projetos de subsídios globais.

Confraternização com direito à troca de flâmulas. Na foto, Tico com
o presidente do RC de Esperance e host de Luiz, John Gray

Depois da ABC, jornalista do grupo visita o Esperance Express

Luiz (via Café com Jornalista)

Nos dias de visita vocacional do IGE, normalmente, os membros do programa têm a oportunidade de fazer mais de uma visita técnica por dia. Então, no mesmo dia da visita à rádio ABC, na terça-feira (19), tive a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo Esperance Express.

Conforme informado na postagem anterior, Esperance é uma pequena cidade ao sul da Austrália Ocidental, Estado que tem Perth como capital. E com poucos leitores o jornal da cidade não consegue ser diário.

Luiz com jornalistas do Esperance Express
O Esperance Express é um jornal bem feito, mas tem edições apenas nas quartas e sextas-feiras. “Já publicamos na cidade, mas se tornou caro imprimir aqui e agora rodamos o jornal em Perth”, contou o editor-chefe do jornal, Paul Goldie.

Fui recebido no jornal pelo próprio editor, rotariano de um clube que o IGE visitou na noite anterior. Goldie disse que em toda a Austrália estão em circulação 300 jornais, a maior parte nas cidades de Sydney, Melbourne e Adelaide. Único jornal na cidade, o Esperance Express tem como principal concorrente o Kalgoorlie Miner – de uma cidade vizinha, mas que mantém correspondente em Esperance.

O Esperance Express emprega 15 pessoas, entre os quais uma editora e dois repórteres – além do próprio editor-chefe. Publica apenas notícias locais e tem venda média de 4.000 exemplares por edição. Considerando que Esperance possui apenas 15 mil habitantes, há de se considerar que o jornal é bem vendido. Nas casas onde já estive hospedado, percebi que o australiano tem costume de ler jornal, mesmo que seja apenas para conferir a programação da TV ou para ver a coluna social.

Na visita, perguntei e respondi a várias perguntas. O que era para ser apenas um bom bate-papo virou entrevista, com matéria prevista para ser publicada na sexta-feira (22). No Esperance Express, também tive a oportunidade de conhecer a editora Lauren Vardy e o repórter Rex Drabik, que escreverá a matéria sobre a visita do IGE Brasil – Austrália a Esperance.

Por falar em entrevista, aquela concedida à ABC foi ao ar em rede nacional na Austrália, na manhã desta quarta-feira (20). Fiz-me entender e recebi elogios de quem ouviu a entrevista.

terça-feira, 19 de março de 2013

Rádio ABC em Esperance, no terceiro dia de visita vocacional

Luiz (via blog Café com Jornalista)

Nos moldes da BBC de Londres – financiada com dinheiro público – a Australian Broadcasting Corporation (ABC) é a emissora pública da Austrália. Em todo os país, são 60 escritórios espalhados pelas principais cidades, sob comando de redações em Melbourne, Sydney e Perth. Nas menores cidades a cobertura é feita por equipes enxutas.

Com a equipe da ABC em Esperance: visita vocacional
à emissora pública teve direito à entrevista

No terceiro dia de visitas vocacionais do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil – Austrália, visitei nesta terça-feira (19) a redação da ABC em Esperance, na Austrália Ocidental (Western Australia). O escritório conta com três estúdios e conta com apenas uma secretária, uma produtora e uma repórter. A cobertura é focada nas área de agricultura, pecuária e pesca, que formam a base da economia de Esperance.

Os jornalistas da ABC me ajudaram a entender um pouco melhor Esperance. A cidade possui 400 fazendas e cerca de 15 mil habitantes que, agraciados por praias de beleza ímpar (mas com água gelada), têm entre seus hobbies jogar vôlei. Todos em Esperance são fazendeiros, filhos de fazendeiros ou têm alguém na família que seja. A jornalista da emissora, Tara De Landgrafft – suplente do IGE da Austrália que visitará o Brasil – também é filha de fazendeiros.

Bruno também visitou a fazenda dos Gray,
família que hospeda Luiz em Esperance

Na segunda-feira (18), primeiro dia em Esperance, tive a oportunidade de visitar a fazenda de minha família anfitriã, John e Louise Gray, e também de dirigir um trator dos grandes. As fazendas de Esperance, todas planas, contou-me John Gray, são muito bem equipadas e, por isso, não demandam grande número de trabalhadores. Os Gray tocam a fazenda com apenas um trabalhador de fora da família.

Praia distante 200 metros do centro de Esperance-WA

Voltando à ABC, Tara disse que emissora conta com cerca de 3.500 funcionários, dos quais 15% são jornalistas de rádio e TV. Descobri que o salário médio de um jornalista na ABC, contratado por tempo integral, é na faixa de 137 dólares australianos por ano. Na moeda brasileira, cerca de R$ 280 mil por ano. Evidentemente, o custo de vida na Austrália é muito maior. Para se ter uma ideia, o quilo de banana por aqui custa na faixa de R$ 10.

Ao final da visita à emissora, na primeira parte da manhã, concedi entrevista à produtora Serena Shaddick. Devo ter dito algo errado no inglês porque Tara, que acompanhava a entrevista, caiu na risada em determinado momento. Serena perguntou-me principalmente sobre o que é o grupo de estudos do qual eu faço parte e minhas primeiras impressões sobre a Austrália.

No final das contas, dei e recebi lembrancinhas dos novos amigos jornalistas em Esperance. A entrevista deve ir ao ar na manhã de quarta-feira (20), noite de terça-feira no Brasil.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Depois de se apresentar na conferência, time parte para Esperance

Luiz

Foram apenas três dias e duas noites em Busselton/Bunbury - esta, cidade onde o grupo ficou hospedado; aquela, cidade sede da conferência distrital do Rotary. De lá o grupo seguiu para Esperance, cidade litorânea um pouco mais ao sul no Estado da Austrália Ocidental (Western Australia-WA).

Tico comanda o time na apresentação do
IGE Brasil-Austrália na conferência distrital

Em Busselton, o grupo teve 30 minutos para fazer sua apresentação na conferência. Apesar da dificuldade da língua, todos se saíram muito bem e, ao final, vários rotarianos vieram ao encontro do time brasileiro para dar os parabéns. "Foi melhor que o pessoal da Virgínia", disse um dos participantes da conferência, em comparação ao outro grupo de IGE, vindo dos Estados Unidos, que participava do evento.

Na minha fala, disse que os brasileiros não fazem a menor ideia do que é o futebol australiano (esporte que só existe na Austrália, parecido com rugby), mas disse que torcia tanto pelo Dockers quanto pelo Eagles - times rivais na WA. A galera vibrou com a informação, fato que ajudou a quebrar o gelo.

Luiz: brincadeira com times rivais no
futebol australiano para quebrar o gelo

Também aproveitei para agradecer minha família anfitriã em Bunbury. O construtor Ross Ranson e sua esposa Joan têm cinco filhos, todos com mais de 40, e vários netos. Com eles, tive recepção tão amável quanto em Perth. Presenteei o casal com artesanatos feitos pela minha mãe, Clacy Cardoso de Oliveira, e algumas outras lembrancinhas.

Mostrei a Ross e sua esposa fotos das Cataratas do Iguaçu e eles ficaram ainda mais impressionados sobre o Brasil. A Austrália tem minérios e gás natural em abundância, mas já não tem água doce o suficiente para suprir a demanda de suas grandes cidades. Em Perth, por exemplo, 20% da água tratada é dessalinizada.

Agora, em Esperance, estou na casa de um fazendeiro que não usa computador. Então, as postagens no blog não acontecerão no mesmo ritmo que antes. Aqui, tanto quanto antes, a estadia está sendo ótima.   


sábado, 16 de março de 2013

Grupo ganha tarde de folga na conferência e visita região de Margaret River

No sábado (16), segundo dia da conferência distrital, todo grupo chegou cedo à escola anglicana onde acontece o evento. Mesmo com a apresentação formal marcada para domingo, o IGE Brasil - Austrália marcou presença para cuidar do estande do grupo na conferência.

Na região de Margaret River, numa reserva natural de eucaliptos:
Regina e Meire aproveitaram para tirar muitas fotos

Várias pessoas vieram ao estande buscando informações sobre o Brasil. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 têm atraído a atenção dos australianos, que consideram a possibilidade de viajar para o outro lado do mundo para acompanhar esse evento.

Depois do almoço, o governador do distrito, Bob Cooper, sugeriu ao grupo uma passeio pela região. Então, os hosts de Regina, Bruno e de Meire levaram o time brasileiro para uma visita à região de Margaret River e a praias de Busselton - cidade onde acontece a conferência.

Na Austrália, existem mais de 400 espécies nativas de eucalipto

Margaret River está para a Austrália Ocidental como Gramado está para o Rio Grande do Sul. Várias vinícolas podem ser avistadas ao logo do caminho. O grupo parou para uma visita na principal vinícola da região, mas a degustação de vinhos não foi possível porque acontecia uma festa de casamento no local.

Ainda assim, sem a degustação de vinhos, o passeio de uma tarde inteira valeu muito a pena. O grupo teve a oportunidade de conhecer uma floresta de eucaliptos. Nada parecido com o que se vê no Brasil, já que por aqui existem mais de 400 espécies de eucaliptos. O adorável passeio terminou numa das praias mais famosas da região. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

De Perth para a conferência distrital


Depois deseis proveitosos dias em Perth (e região metropolitana), com direito a visitas vocacionais e vários passeios pela cidade, o grupo pegou estrada rumo a Bunbury na sexta-feira (15). Na viagem, de aproximadamente duas horas de carro, membros do Rotary Club de Mill Point conduziram o time de IGE até os próximos anfitriões, do Rotary Club de Bunbury.

Bunbury: segunda cidade do IGE Brasil - Austrália abriga pelas praias

Assim como em Perth, em Bunbury os membros do IGE ficarão hospedados em casas de rotarianos, cada um com uma família diferente. A cidade, situada à beira do mar, com belas praias, recebe anualmente surfistas de vários países em etapa de um circuito internacional de surfe. A região, ao sul de Perth, abriga alguns dos principais vinhedos do Estado da Austrália Ocidental.

Dentro do programa de IGE, a viagem para Bunbury tem um motivo especial. Acontece em Busselton – uma pequena cidade nos arredores – a conferência distrital do Rotary. O evento é realizado no ginásio de uma escola anglicana, um pouco afastada do centro, e o IGE Brasil - Austrália participa com pompa.

Com polo amarela do uniforme, IGE Brasil - Austrália marca
presença na abertura da conferência na sexta-feira (15)

O grupo do Distrito 4630 trouxe para a conferência do Distrito 9465 um estande onde são entregues lembrancinhas do Brasil, como balas de banana e chaveiros. Tudo para atrair os rotarianos que, por consequência, aproveitam para tirar dúvidas sobre o Brasil. Outro grupo de IGE que participa da conferência, vindo do Estado da Virgínia (EUA), sequer montou um estande. 

A apresentação formal do IGE Brasil - Austrália está prevista para a manhã de domingo (17), às 9h50. Depois do almoço de domingo, Tico, Luiz e Bruno partirão para Esperance. Fernando, Regina e Meire viajarão no dia seguinte.   

Estande brasileiro na conferência distrital em Busselton

quinta-feira, 14 de março de 2013

Grupo recebe parabéns do governador na primeira apresentação formal

Apesar da ansiedade que antecedeu a primeira apresentação formal do IGE Austrália, a participação do grupo na reunião do Rotary Club of Mill Point, na noite de quinta-feira (13), foi um sucesso. A avaliação partiu do governador do Distrito 9465, Bob Cooper, e dos membros daquele clube - com cerca de 80 integrantes, que se reúnem em um clube de golfe da cidade.

Governador Bob Cooper recebe das mãos de Tico flâmula do RC Goioerê

"Esta noite, eu tive o prazer de estar na primeira apresentação do seu time de IGE", escreveu Bob Cooper, via e-mail, ao Distrito 4630.

"Devo dizer que estou muito impressionado com o time. Eles [membros] nos proporcionaram uma apresentação compreensível. O governador Monir [D.4630] pode ficar orgulhoso do time liberado por Tico. Vocês fizeram uma seleção muito profissional", acrescentou Mr. Cooper, em tradução livre.

Tico liderou a tropa, mas todos os membros do IGE
deram sua contribuição na primeira apresentação

O líder Tico e cada membro do grupo receberam uma lembrancinha e flâmulas do RC Mill Point e Tico e Luiz, aniversariantes da semana, ganharam um presente do clube. O grupo aproveitou para entregar flâmulas de seus clubes padrinhos e projetos de subsídio global. A próxima apresentação formal será na conferência distrital, no domingo (17), em Busselton.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Cangurus e coalas no segundo tour do IGE em Perth

Black Swan no Caversham
Wildlife Park: cisne negro dá
nome ao Rio Swan e é símbolo
da Austrália Ocidental
Ver cangurus, coalas e os cisnes negros (black swans, ave símbolo da Austrália Ocidental) de perto era uma das grandes expectativas dos membros do IGE Austrália, o que aconteceu já no segundo passeio oficial. Em 11 de março, o grupo conheceu o Caversham Wildlife Park, que abriga grande variedade e animais da fauna australiana.

O passeio começou por volta da 9 horas da manhã. O grupo e seus anfitriões se reuniram num charmoso café, numa pequena cidade chamada Guildford - também conhecida como City of Swan.

Os guias da vez foram  os hosts de Bruno e de Fernando, Peter Stevens e Joy Burnett respectivamente. Gentilmente, eles aguardaram pacientemente o grupo tirar centenas de fotos com os cangurus. Acostumados com os visitantes, os animais vêm comer na mão das pessoas.



Fato que tem impressionado o grupo é a quantidade de voluntários na Austrália. Muitos parques, como o Caversham, são tão bem cuidados graças ao empenho de jovens e aposentados (em especial) que usam parte de seu tempo livre para cuidar do patrimônio público. Como entre os australianos há a compreensão de que cuidar da cidade é de responsabilidade de todos os munícipes - e não apenas da prefeitura - as ruas são limpas e os bosques, bem cuidados.

Depois do passeio no Caversham Wildlife Park, o grupo fez um piquenique em um bosque vizinho. Mr. Stevens e Mrs. Burnett levaram para o almoço boa variedade de frios e salada. Cada qual comeu, pelo menos, dois sanduíches. À tarde, o grupo ainda visitou a loja de uma fábrica de chocolates e uma vinícola em tour no Swan Valley.


Muita emoção no aniversário de 35 horas

Luiz

Dia 12 de março foi especial. Não apenas porque no Vaticano deu-se início ao conclave para a escolha do próximo papa ou aqui, na Austrália, tivemos nossa primeira visita vocacional - a minha no Channel 7. Foi especial também porque era meu aniversário.

Pork Belly with red wine
Como o fuso horário de Perth está 11 horas adiantado em relação a Brasília, meu aniversário (e do Tico também, no dia 13) teve 35 horas. Quando aqui o dia 12 já havia acabado, no Brasil amigos ainda me desejavam saúde, sucesso, paz, etc, via Facebook.

As felicitações não se limitaram à rede social ou a aperto de mãos. Tão logo retornei do Channel 7, minha família anfitriã (Wayne e Fran Muller) me levaram para comemorar o aniversário em um resort, às margens do Rio Swan. No jantar, tivemos a companhia de Regina e de sua hostess Jennie Hunt.

Regina e sua hostess Jennie estiveram no jantar de aniversário

Foi um jantar inesquecível. Acompanhei Fran na escolha do prato: Pork Belly (carne de porco com direito a pururuca, sobre pedaços de brócolis e fatias de abóbora). De dar água na boca só de olhar! Regina e Wayne pediram algum tipo de salada e Jennie, salvo engano, sopa. Para acompanhar tivemos um bom vinho tinto australiano e, ao final, um bolinho de aniversário com café expresso - por conta da casa. Pensa alguém que foi dormir feliz!

No dia seguinte, aniversário do Tico, nosso grupo fez sua primeira apresentação (do qual falarei em postagem específica). Na reunião do Rotary Club de Mill Point, realizada num elegante clube de golfe, Tico e eu fomos parabenizados pelo aniversário e recebemos alguns presentes do clube, entre eles um minidicionário com palavras típicas do "inglês australiano". Mr. Wayne Muller me deu de presente uma bela caneta em caixinha de madeira.

Presentes de aniversário: destaque para o dicionário de inglês australiano

Agora entendo melhor o que queriam dizer Helena Silvestre, Flávio Vicente, Gilberto Sordi, Mário Kopp, Hiroaki Kimura - e alguns outros amigos ex-intercambistas do IGE - quando falavam que tem coisas que só o Rotary International pode proporcionar. 

terça-feira, 12 de março de 2013

Kings Park abriu série de passeios em Perth

O Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) do Rotary International inclui inúmeras visitas vocacionais, direcionadas para a área de cada profissional, e proporciona aos integrantes conhecer a cultura do país visitado e o modo de vida de seus habitantes. Assim tem sido na Austrália, já que todos os membros do grupo estão hospedados na casa de rotarianos.

Contudo, o programa também inclui uma série de passeios, às vezes mais de um por dia. Os anfitriões fazem questão de mostrar a quem os visita o que há de melhor na cidade. No caso do IGE Brasil-Austrália 2012/2013, o primeiro passeio foi no Kings Park, no domingo (10).

Jennie Hunt, hostess de Regina: apaixonada pelo Kings Park, nossa guia
demonstrou profundo conhecimento da flora da Austrália Ocidental

Os moradores de Perth são orgulhosos de seus belos e espaçosos parques. O Kings Park, de onde se tem boa vista do centro da cidade e de seus arranha-céus, destaca-se por abrigar o jardim botânico da Austrália Ocidental (Western Australia). Lá, descobrimos que existem mais de 400 espécies de eucalipto e pudemos ver várias delas, com formatos, tamanhos e aromas bem distintos.

Além de Jennie, estiveram com o grupo no passeio os rotarianos
Peter Stevens (hostess de Bruno) e Wayne Muller (hostess de Luiz)

Nossa guia no Kings Park foi Jennie Hunt, hostess (anfitriã) de Regina nessa primeira passagem por Perth. Logo após esse passeio, conforme já reportado aqui no blog, Wayne Muller (hostess de Luiz) apresentou o centro de Perth ao grupo.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Channel 7 Perth, no aniversario de 32 anos

Luiz (via blog Cafe com Jornalista)

No momento, sem meu notebook, escrevo de um desktop australiano e por isso voces notarao a falta dos acentos ortograficos. Estou no Channel 7, o mais bem sucedido canal de TV da Australia.


Leia mais sobre a visita ao Channel 7

Com sede em Sydney, a emissora mantem equipes nas principais cidades do pais, incluindo Perth. A visita ao Channel 7 Perth, vale ressaltar, eh parte do programa vocacional preparado pelo Distrito 9465 para os membros do Intercambio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil-Australia.

Mr. Wayne Muller, que me hospeda em sua casa por esses dias, deixou-me logo cedo na porta da emissora, onde fui recebido pelo chefe de redacao, Dale O’Neill. No meio da manha, o diretor de conteudo da emissora, Howard Gretton, recebeu-me em sua sala para saber mais sobre o que faco no Brasil, onde trabalho e, claro, sobre minha primeira impressao da Australia.

No estúdio do principal telejornal do Channel 7 Perth: Today Tonight

Foi uma excelente conversa, pois pude saber mais sobre a emissora. O Channel 7 Perth tem tres telejornais ao logo do dia (10h30, 16h30 e 18h30), cada um com 30 minutos – incluindo comerciais. `A tarde, acompanharei um desses telejornais com o supervisor de producao, Paul Giglia. Juntos, os tres telejornais somaram ontem, de acordo com o “Ibope” australianio, audiencia de aproximadamente 1,3 milhao de telespectadores nas cinco maiores cidades do pais: Sydney, Melbourne, Brisbane, Adelaide e Perth.

Em audiencia, o canal que estou visitando esta para a Australia como a Rede Globo esta para o Brasil. O Channel 7 eh lider de audiencia, tendo como principais concorrentes Channel 9 e Ten (ambas emissoras comerciais) e a ABC (emissora publica da Australia). “Fico sempre acordado ate sair o resultado da audiencia, `as 3 da madrugada”, contou-me Howard Gretton.

O resultado da ultima audiencia deixou Gretton satisfeito, em Perth a Channel 7 venceu a concorrencia durante todo o dia. No Seven News (noticiarios da emissora), ontem, foram 216 mil telespectadores contra 82 mil do Nine News, do Channel 9. Aproveitei a ocasiao para presentear Gretton e O’Neill com cachacas da marca 51.

domingo, 10 de março de 2013

No primeiro dia com as famílias anfitriãs, grupo conhece mais sobre Perth

Luiz

Se já nos primeiros dias - com picnic e orquestra, passeio às margens do Rio Swan, excelente recepção - o intercâmbio estava ótimo, precisamos informar que o IGE ficou ainda melhor em seu terceiro dia. Neste domingo (10), cada integrante do grupo conheceu suas primeiras famílias anfitriãs (host families).

No terceiro dia do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE)
do Rotary, encontro com as primeiras famílias anfitriãs

Com o sono prejudicado, ainda por efeito do jet lag, Tico, Fernando e eu acordamos antes das 6h30 e decidimos dar um passeio pelo Centro. Perth é uma cidade jovem, moderna e repleta de bosques e áreas verdes de lazer. Banhada pelo Rio Swan, tem em seu skyline arranha-céus comerciais que dividem espaço com igrejas e prédios públicos históricos.

Apesar ter mais de 1,6 milhão de habitantes, a cidade aparenta ser mais pacata que Maringá, com seus 360 mil habitantes. E há uma explicação para isso: Perth possui uma boa malha de ciclovias (com muitos ciclistas as utilizando) e o transporte público no centro é confortável, eficiente e, pasmem, de graça. Três linhas apelidadas de Cat ligam os principais pontos do centro da cidade e, não tendo que pagar por ônibus com ar-condicionado, pra que tirar o carro da garagem?

No retorno da caminhada, o grupo preparou as malas para deixar o hotel. Começou aí a jornada com as host families. Elas estavam nos esperando no saguão do hotel. Foi um momento de grande alegria e, novamente, o Distrito 9465 preparou tudo de modo para que nos sentíssemos em casa. Cada membro com sua família, partimos para dois passeios. Pela manhã, estivemos no Kings Park (ver a próxima postagem) e depois do almoço em uma bela cafeteria partimos para um passeio oficial pelo Centro da cidade.

Perth vista de Mill Point, charmoso bairro onde moram
as primeiras famílias anfitriãs

Entre nossos guias estava Wayne Muller, ex-líder do IGE para Hong Kong, que para minha grande satisfação me recebe em sua casa, no charmoso bairro de Mill Point. Wayne (como prefere ser chamado) é um australiano orgulhoso de sua cidade. Demonstrou isso a cada história contada sobre Perth e a cada comentário feito sobre os belos prédios do Centro. De carro, entre um trajeto e outro, aproveitei para perguntar o máximo que pude não apenas sobre a cidade, mas também sobre o Estado (Austrália Ocidental, em inglês Western Australia) e o País.

Aprendi com Wayne inclusive sobre o sistema de governo australiano. Por aqui, o povo vai às urnas para escolher os membros do legislativo. Num sistema similar ao da Grã-Bretanha, o partido com o maior número de representantes, tendo a maioria, indica o primeiro ministro. Nas eleições do último sábado (9), os liberais (Liberals) venceram os trabalhadores (Labors), conquistando 33 das 59 cadeiras da Assembleia Legislativa da Austrália Ocidental.

No final da tarde, chegamos à casa de Mr. Wayne, onde conheci sua esposa Fran Muller, ambos na faixa dos 70 anos. Uma casa espaçosa, com vários cômodos. Como os filhos já saíram de casa, hoje vivem apenas eles dois na residência que, como tantas outras em Perth, não tem cerca.

Wayne e Fran gostam muito de viajar e já estiveram em vários países. A última viagem foi para os Estados Unidos e, se não entendi errado - porque o bate-papo por aqui é apenas em inglês -, eles puderam conhecer o Grand Canyon e o Parque Nacional de Yellowstone.  O casal ficou muito impressionado com o material turístico que entreguei a eles sobre as Cataratas do Iguaçu e, agora, não descartam a possibilidade de viajar para o Brasil durante a Copa do Mundo ou nas Olimpíadas do Rio, em 2014 e 2016 respectivamente.

Luiz na entrega das lembrancinhas para Wayne e Fran Muller,
sua primeira família anfitriã. O artesanato feito por
sua mãe agradou os australianos

Para o jantar, tivemos fish and chips (peixe com batata frita) e salada. Conversamos bastante sobre viagens e um lado esclareceu para o outro dúvidas sobre Austrália e Brasil. Entreguei a eles alguns presentes e Fran ficou excepcionalmente contente com os artesanatos que minha mãe preparou para as host families. Foi mais um dia e tanto!