Luiz (via blog Café com Jornalista)
Na visita vocacional desta semana, tive a oportunidade de visitar o Kalgoorlie Miner, principal jornal de Goldfields – a maior região da Austrália Ocidental (Western Australia). O jornal, que publicou na segunda-feira (25) matéria sobre o time brasileiro do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) do Rotary, foi fundado em 1895 e ainda funciona em sua primeira sede, um prédio histórico no centro da cidade.
Publicado diariamente (exceto aos domingos, quando circula um semanário), o único jornal de Kalgoorlie-Boulder tem tiragem de 9 mil exemplares. Isso aos sábados, dia em que o jornal tem 64 páginas. Para uma cidade de 31 mil habitantes, a tiragem do Kalgoorlie Miner pode ser considerada ótima.
A boa tiragem e o número expressivo de anunciantes permitem ao jornal manter uma equipe com 17 jornalistas e 3 fotógrafos. O expediente começa cedo, por volta das 8 horas, com reunião de pauta às 8h30. Participei da reunião da última segunda-feira e pude notar que, por aqui, não existe a figura do pauteiro. O repórter tem de sugerir as pautas e, se o assunto for bom, trabalha apenas uma matéria naquele dia – se o assunto for muito bom e exigir investigação, terá ainda mais tempo para finalizar a reportagem.
O comércio da cidade gira em torno da mineração. Lembra muito a cidade de Minacu-GO (onde morei em 2007), que vive em função da exploração de amianto. O clima por lá também é árido, mas alguma coisa em agricultura e pecuária pode ser feito devido à proximidade do Rio Tocantins. Em Kalgoorlie-Boulder, pelo contrário, a água doce vem encanada de Perth, a mais de 600 km de distância. Há vários lagos na região de Goldfields, mas para azar dos locais todos são de água (bem) salgada.
Ao contrário das outras visitas técnicas, no Kalgoorlie-Miner não fiquei só olhando. Supostamente para testar minha capacidade de entrevistar e escrever em inglês, Nadine me passou uma pauta para o dia: ligar para as igrejas da cidade para saber qual a programação para a Sexta-feira Santa e para o fim de semana. Tarefa concluída em menos de duas horas, apesar da dificuldade para entender o inglês australiano.
Para minha sorte, o sotaque de Nadine eu pude compreender muito bem – por ter estudado inglês na Cidade do Cabo. A próxima pauta será escrever uma matéria curta sobre algum ponto turístico do Paraná. Escolhi as Cataratas do Iguaçu.
Na visita vocacional desta semana, tive a oportunidade de visitar o Kalgoorlie Miner, principal jornal de Goldfields – a maior região da Austrália Ocidental (Western Australia). O jornal, que publicou na segunda-feira (25) matéria sobre o time brasileiro do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) do Rotary, foi fundado em 1895 e ainda funciona em sua primeira sede, um prédio histórico no centro da cidade.
Publicado diariamente (exceto aos domingos, quando circula um semanário), o único jornal de Kalgoorlie-Boulder tem tiragem de 9 mil exemplares. Isso aos sábados, dia em que o jornal tem 64 páginas. Para uma cidade de 31 mil habitantes, a tiragem do Kalgoorlie Miner pode ser considerada ótima.
A boa tiragem e o número expressivo de anunciantes permitem ao jornal manter uma equipe com 17 jornalistas e 3 fotógrafos. O expediente começa cedo, por volta das 8 horas, com reunião de pauta às 8h30. Participei da reunião da última segunda-feira e pude notar que, por aqui, não existe a figura do pauteiro. O repórter tem de sugerir as pautas e, se o assunto for bom, trabalha apenas uma matéria naquele dia – se o assunto for muito bom e exigir investigação, terá ainda mais tempo para finalizar a reportagem.
Luiz entre o chefe de reportagem Jarrod Lucas e a editora-chefe interina Nadine Parsons: Kalgoorlie Miner conta com 17 jornalistas |
O comércio da cidade gira em torno da mineração. Lembra muito a cidade de Minacu-GO (onde morei em 2007), que vive em função da exploração de amianto. O clima por lá também é árido, mas alguma coisa em agricultura e pecuária pode ser feito devido à proximidade do Rio Tocantins. Em Kalgoorlie-Boulder, pelo contrário, a água doce vem encanada de Perth, a mais de 600 km de distância. Há vários lagos na região de Goldfields, mas para azar dos locais todos são de água (bem) salgada.
Ao contrário das outras visitas técnicas, no Kalgoorlie-Miner não fiquei só olhando. Supostamente para testar minha capacidade de entrevistar e escrever em inglês, Nadine me passou uma pauta para o dia: ligar para as igrejas da cidade para saber qual a programação para a Sexta-feira Santa e para o fim de semana. Tarefa concluída em menos de duas horas, apesar da dificuldade para entender o inglês australiano.
Para minha sorte, o sotaque de Nadine eu pude compreender muito bem – por ter estudado inglês na Cidade do Cabo. A próxima pauta será escrever uma matéria curta sobre algum ponto turístico do Paraná. Escolhi as Cataratas do Iguaçu.
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