Luiz (via blog Café com Jornalista)
Nos moldes da BBC de Londres – financiada com dinheiro público – a Australian Broadcasting Corporation (ABC) é a emissora pública da Austrália. Em todo os país, são 60 escritórios espalhados pelas principais cidades, sob comando de redações em Melbourne, Sydney e Perth. Nas menores cidades a cobertura é feita por equipes enxutas.
No terceiro dia de visitas vocacionais do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil – Austrália, visitei nesta terça-feira (19) a redação da ABC em Esperance, na Austrália Ocidental (Western Australia). O escritório conta com três estúdios e conta com apenas uma secretária, uma produtora e uma repórter. A cobertura é focada nas área de agricultura, pecuária e pesca, que formam a base da economia de Esperance.
Os jornalistas da ABC me ajudaram a entender um pouco melhor Esperance. A cidade possui 400 fazendas e cerca de 15 mil habitantes que, agraciados por praias de beleza ímpar (mas com água gelada), têm entre seus hobbies jogar vôlei. Todos em Esperance são fazendeiros, filhos de fazendeiros ou têm alguém na família que seja. A jornalista da emissora, Tara De Landgrafft – suplente do IGE da Austrália que visitará o Brasil – também é filha de fazendeiros.
Na segunda-feira (18), primeiro dia em Esperance, tive a oportunidade de visitar a fazenda de minha família anfitriã, John e Louise Gray, e também de dirigir um trator dos grandes. As fazendas de Esperance, todas planas, contou-me John Gray, são muito bem equipadas e, por isso, não demandam grande número de trabalhadores. Os Gray tocam a fazenda com apenas um trabalhador de fora da família.
Voltando à ABC, Tara disse que emissora conta com cerca de 3.500 funcionários, dos quais 15% são jornalistas de rádio e TV. Descobri que o salário médio de um jornalista na ABC, contratado por tempo integral, é na faixa de 137 dólares australianos por ano. Na moeda brasileira, cerca de R$ 280 mil por ano. Evidentemente, o custo de vida na Austrália é muito maior. Para se ter uma ideia, o quilo de banana por aqui custa na faixa de R$ 10.
Ao final da visita à emissora, na primeira parte da manhã, concedi entrevista à produtora Serena Shaddick. Devo ter dito algo errado no inglês porque Tara, que acompanhava a entrevista, caiu na risada em determinado momento. Serena perguntou-me principalmente sobre o que é o grupo de estudos do qual eu faço parte e minhas primeiras impressões sobre a Austrália.
No final das contas, dei e recebi lembrancinhas dos novos amigos jornalistas em Esperance. A entrevista deve ir ao ar na manhã de quarta-feira (20), noite de terça-feira no Brasil.
Nos moldes da BBC de Londres – financiada com dinheiro público – a Australian Broadcasting Corporation (ABC) é a emissora pública da Austrália. Em todo os país, são 60 escritórios espalhados pelas principais cidades, sob comando de redações em Melbourne, Sydney e Perth. Nas menores cidades a cobertura é feita por equipes enxutas.
Com a equipe da ABC em Esperance: visita vocacional à emissora pública teve direito à entrevista |
No terceiro dia de visitas vocacionais do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil – Austrália, visitei nesta terça-feira (19) a redação da ABC em Esperance, na Austrália Ocidental (Western Australia). O escritório conta com três estúdios e conta com apenas uma secretária, uma produtora e uma repórter. A cobertura é focada nas área de agricultura, pecuária e pesca, que formam a base da economia de Esperance.
Os jornalistas da ABC me ajudaram a entender um pouco melhor Esperance. A cidade possui 400 fazendas e cerca de 15 mil habitantes que, agraciados por praias de beleza ímpar (mas com água gelada), têm entre seus hobbies jogar vôlei. Todos em Esperance são fazendeiros, filhos de fazendeiros ou têm alguém na família que seja. A jornalista da emissora, Tara De Landgrafft – suplente do IGE da Austrália que visitará o Brasil – também é filha de fazendeiros.
Bruno também visitou a fazenda dos Gray, família que hospeda Luiz em Esperance |
Na segunda-feira (18), primeiro dia em Esperance, tive a oportunidade de visitar a fazenda de minha família anfitriã, John e Louise Gray, e também de dirigir um trator dos grandes. As fazendas de Esperance, todas planas, contou-me John Gray, são muito bem equipadas e, por isso, não demandam grande número de trabalhadores. Os Gray tocam a fazenda com apenas um trabalhador de fora da família.
Praia distante 200 metros do centro de Esperance-WA |
Voltando à ABC, Tara disse que emissora conta com cerca de 3.500 funcionários, dos quais 15% são jornalistas de rádio e TV. Descobri que o salário médio de um jornalista na ABC, contratado por tempo integral, é na faixa de 137 dólares australianos por ano. Na moeda brasileira, cerca de R$ 280 mil por ano. Evidentemente, o custo de vida na Austrália é muito maior. Para se ter uma ideia, o quilo de banana por aqui custa na faixa de R$ 10.
Ao final da visita à emissora, na primeira parte da manhã, concedi entrevista à produtora Serena Shaddick. Devo ter dito algo errado no inglês porque Tara, que acompanhava a entrevista, caiu na risada em determinado momento. Serena perguntou-me principalmente sobre o que é o grupo de estudos do qual eu faço parte e minhas primeiras impressões sobre a Austrália.
No final das contas, dei e recebi lembrancinhas dos novos amigos jornalistas em Esperance. A entrevista deve ir ao ar na manhã de quarta-feira (20), noite de terça-feira no Brasil.
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